Meu celebrante querido

Oi amorinhas!

Estou muito feliz porque no último domingo nós oficializamos o convite ao nosso celebrante. Na verdade, ele já sabia que seria convidado, mas nós demoramos muito para conversar eu tinha medo de que ele já tivesse outro compromisso para o nosso big day.

Ele foi pastor da minha igreja por muito tempo e acompanhou a minha história desde pequenininha, quando os meus pais se converteram. Brinquei com a filha dele quando criança, moramos na mesma rua, contamos com a sua ajuda e aconselhamento em momentos difíceis... de forma que eu nunca imaginei outra pessoa celebrando o meu casamento.

Porém, no fim de 2009 houve uma crise na liderança da minha igreja e por motivos infelizes e injustos ele acabou sendo obrigadado a nos deixar. Deus é sempre o mesmo: fiel, amoroso, misericordioso etc., etc., etc. Pena que os homens complicam tanto as coisas. Foi um momento muito difícil para o pastor, para a igreja e para nós. Eu fiquei muito chateada com a possibilidade de ter que escolher outra pessoa para nos abençoar no nosso grande dia. As palavras dele são únicas, a forma de celebrar é inigualável, o vínculo afetivo é verdadeiro...

Ficamos noivos em junho de 2010... o tempo foi passando e nós ficamos esperando o momento certo para tomar a decisão. Nunca desistimos dele, mas resolvemos esperar a poeira abaixar, as coisas se resolverem, as feridas começarem a cicatrizar.

Agora, faltando 4 meses para o nosso casório, aproveitamos o convite para comemorar o seu aniversário na sua nova igreja e o convidamos. Ele ficou muito feliz, disse que eu sou como uma filha para ele, que mesmo que a agenda estivesse ocupada ele desmarcaria o compromisso... e eu fiz questão de dizer o quanto ele é amado por nós, que não haveria outra pessoa para celebrar a nossa união. Estou saltitante com o fato de que o meu pastor querido estará no altar conosco. Eu nunca abriria mão disso.

E ainda por cima recebemos a ótima notícia de que ele poderá fazer a cerimônia religiosa com efeito civil. Inicialmente não seria assim... teríamos que casar no cartório primeiro e ele faria a parte religiosa. Não é maravilhoso?